segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
SLB levado ao colo
Para mim, como adepto, é um deleite estar bem instalado no meu cativo a ver a classe dos nossos jogadores em campo. Com a bunda bem sossegadinha, vamos vendo a garra, a determinação, a alegria e a magia dos nossos craques. Os únicos momentos que puxamos pelo físico são quando somos chamados a festejar os golos. Há dias que saímos de lá exaustos, outros só um pouco cansados, mas nunca como o que sucedeu neste domingo. Aos 80 minutos estamos a perder por 1-0 em casa, a equipa denotava clara falta de frescura física e a perspectiva de reviravolta ia perdendo crentes. Daí, os 55 mil calçaram as botas, vestiram o equipamento e entraram em campo. A bancada tmn pegou no Salvio que já estava de rastos, levou-o até à entrada da área adversária e, qual jogo de matraquilhos, deu uma reviravolta nos pés e toma lá para dentro. Estávamos no jogo! Até as velhotas andavam a fazer sprints de baliza a baliza. Ao cair do pano, meia dúzia de calmeirões pegaram no Luisão em ombros para cabecear para golo, mas invalidado pelo árbitro. Assobios, insultos e muito, muito desespero! Já não vamos lá, suspiravam os pessimistas, mas muitos continuaram a acreditar. Nisto, a bancada Meo, ao ver o Coentrão nas covas, pegou-o ao colo e levou-o até à àrea (Acredita Coentrão!!!), a bola vai para a direita e parece perdida, mas não para a bancada tmn que se uniu na cabeça do Salvio para meter no Coentrão no lado oposto. Onde é que está a redondinha? Está nos pés do Coentrão de novo, mas está no direito que é cego. Foi aí que as bancadas ficaram vazias. Todos os 55 mil meteram toda a energia que tinham naquele pé direito e záz-trás-pás!!! No último segundo, a vitória!!! Suada, violenta, mas merecida. Fim do jogo, altura de ir para casa repousar do cansaço. É muito bonito estas vitórias no último segundo, mas ainda assim prefiro tardes descansadas de goleada!
quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011
Querem a verdade?
Um dos predicados mais exigidos aos governantes é que falem verdade, por muito má que seja a situação do país. Sempre duvidei e continuo a duvidar da sinceridade desse pedido. Como um doente que exige a verdade do médico e quando lhe é dito que a impotência será permanente, descarrega no médico toda a sua ira por lhe ter retirado toda e qualquer esperança de voltar ao "activo". Será mesmo que os portugueses querem a verdade?
(Conferência de imprensa do primeiro ministro)
"Caros jornalistas, convoquei esta conferência de imprensa, em que estão presentes todos os ministros que comigo partilham a governação do país, para fazer um comunicado ao país da maior importância. Temos trabalhado afincadamente para colocar o país no trilho da prosperidade, foram pedidos aos portugueses os mais penosos sacrifícios e, em boa verdade vos digo, estamos completa e irremediavelmente fodidos! Notem que não estamos apenas enrascados. Não se trata de um contratempo ou de uma pedra no caminho. Do que estamos aqui a falar é de uma situação calamitosa sem precedentes. Já vendemos tudo. Tudo mesmo. Imóveis, ouro, o ministro da presidência vendeu o corpo que nos fez arrecadar 5 euros num mês e eu próprio vendi a minha dignidade e honra. Se eu vendi coisas que nunca tive nem terei, podem bem ver o lamaçal em que estamos metidos. Posto isto, aconselho todos a pegarem no pouco que vos resta e gastarem em festanças de arromba com alcool e comida a rodos, mulheres e, se quiserem, o ministro da presidência por bom preço. Obrigado pelo vosso tempo. Era isto que tinha para vos dizer, espero que tenha sido do vosso agrado."
(Conferência de imprensa do primeiro ministro)
"Caros jornalistas, convoquei esta conferência de imprensa, em que estão presentes todos os ministros que comigo partilham a governação do país, para fazer um comunicado ao país da maior importância. Temos trabalhado afincadamente para colocar o país no trilho da prosperidade, foram pedidos aos portugueses os mais penosos sacrifícios e, em boa verdade vos digo, estamos completa e irremediavelmente fodidos! Notem que não estamos apenas enrascados. Não se trata de um contratempo ou de uma pedra no caminho. Do que estamos aqui a falar é de uma situação calamitosa sem precedentes. Já vendemos tudo. Tudo mesmo. Imóveis, ouro, o ministro da presidência vendeu o corpo que nos fez arrecadar 5 euros num mês e eu próprio vendi a minha dignidade e honra. Se eu vendi coisas que nunca tive nem terei, podem bem ver o lamaçal em que estamos metidos. Posto isto, aconselho todos a pegarem no pouco que vos resta e gastarem em festanças de arromba com alcool e comida a rodos, mulheres e, se quiserem, o ministro da presidência por bom preço. Obrigado pelo vosso tempo. Era isto que tinha para vos dizer, espero que tenha sido do vosso agrado."
quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011
A maior fraude de todos os tempos
Há muito que tenho uma teoria. Todas as mulheres dizem que é estúpida, o que a torna, por conseguinte, válida. Para mim, o parto não custa absolutamente nada. O que as mulheres fazem na sala de partos mais não é que um grande teatro. Nessa perspectiva, tenho de tirar-lhes o chapéu. Que papelão! É por isso que quando uma mulher se descai e diz que não custou nada, todas as outras correm a dizer que deve ter sido um milagre divino. A mim não me enganam. E, perguntar-me-ão: com que proveito o fazem? Pois, responder-vos-ei, para nos atirarem à cara as vezes que entenderem. Quem nunca ouviu, depois de entalar a pila no fecho eclair, "vê-se mesmo que nunca pariste, isso é que é dor!". Que lata! Como se elas já tivessem entalado o pirilau?! Para as mulheres nada nos pode custar o que quer que seja porque levamos logo com "havias era de ter dado à luz para ver o que é que custa!". E reparem os requintes de malvadez das mulheres. Hoje em dia (cada vez mais) exigem que nós as acompanhemos no parto. E para quê? Para que nós vejamos que aquilo custa mesmo, mesmo muito e nós lhe devemos vassalagem o resto da vida por isso. Vassalagem??? O que elas mereciam era um Óscar para melhor actriz, era o que era! É só para isso que nos querem na sala de partos. Se aquilo fosse mesmo doloroso, queriam-nos lá para quê? Quando nós levamos uma bolada nos tomates queremos por acaso audiência? Quando serramos um dedo, queremos plateia para apreciar a cena? Quando estamos a agonizar com um derrota do Benfica, queremos alguém por perto? Não, não e não!!!
sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011
Argumento de ouro
É cada vez mais difícil discutir seriamente sobre futebol. Compreendo que cada pessoa tenha o ponto de vista do clube do coração. O que me custa a aceitar é que as pessoas abdiquem da seriedade e entrem por argumentos rídiculos para defender o indefensavel. A lista de argumentos patéticos é infindavel, mas ultimamente existe um que tem ganho relevo e pelo qual nutro particular apreço. É o argumento do "são todos iguais". Dirigentes do FCP foram apanhados em escutas a fazer as maiores patifarias, receberam árbitros em casa, assumiram publicamente serem corruptos ao não recorrer de um castigo desportivo (- 6 pontos), pagaram facturas de viagens a árbitros, etc, etc, muito, muito etc. Argumento de portistas: "são todos iguais, os do SCP e SLB também fazem o mesmo". Claro que quando peço provas, evidências, se remetem a repetir a mesma frase "são todos iguais". Se falo com sportinguistas, o argumento é um pouco mais refinado, dizem que o SLB e FCP são todos iguais, só o SCP é que não está envolvido em malandrices. Peço evidências, provas contra os dirigentes do SLB, mas a táctica portista é repetida "são todos iguais". Apesar de ser para mim muito triste perder a hipótese de discutir seriamente futebol, penso que tiro daqui uma grande lição. Duvido que volte alguma vez a perder a jogar ás cartas. Vou fazer batota do princípio ao fim e se for apanhado posso sempre rematar com "somos todos iguais!".
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