terça-feira, 30 de novembro de 2010

Sempre a ultrapassar limites

Tenho de tirar o chapéu à direcção do FCP. Tenho de reconhecer que esta gente não dorme. Sempre a andar para a frente e ultrapassar limites. Quando eu pensava que com a acusação de o SLB controlar a liga ou de ser um clube de caceteiros, vinda de quem vinha, tinha atingido os limites da falta de vergonha na cara, eis nova ofensiva. Que acusação faltava? Que o SLB é um covil de gangsters! Quem o disse? A direcção do FCP. Como? O quê? Quem? Sim a própria! Sempre quero ver se conseguem bater esta. Só falta mesmo o Pinto da Costa vir acusar o Vieira de ser um promiscuo que passa a vida a mudar de mulher, as quais, de proveniência duvidosa.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Jogo de Natal

Como foi anunciado, vai haver um jantar de Natal dia 18 de Dezembro. Acho que seria super cool fazermos um jogo de futebol amigável para esse dia. A ideia seria concentrarmo-nos no campo às 14h, com o jogo a realizar-se às 15h. Não é obrigatório que quem vai jogar tem de ir ao jantar. O jogo seria um evento para relembrar a todos as tardes de futebol. Portanto, se és antigo jogador do ATFC, sócio, adepto, morador na terra ou simplesmente um jovem bem intencionado, increve-te já! Podem mandar-me mail (alex_jdlf@hotmail.com) ou responder aqui no blog. Peço a todos que lêem o blog para passar mensagem. Temos de fazer deste jogo uma grande festa. Peço ainda que todos aqueles que não forem jogar, que compareçam para animar as bancadas. Não há desculpa para faltar. Vamos passar das palavras aos actos. É agora que vamos ver se há mesmo vontade ou não de reanimar o ATFC.

Jantar de Natal - 18/12/2010, 19h30

Apesar da crise, parece que vai mesmo haver Natal em 2010. Como vem sendo tradição o ATFC organiza um jantar de Natal para os sócios a realizar-se dia 18 de Dezembro pelas 19h30 na herdade de Cadouços. O preço será 16€ por pessoa e a comida parece que vai ser pernil. Inscrevam-se e rápido.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Recomeçar?

Mais de 2 anos e 2 operações depois, voltei a jogar futebol. Sinto-me cada vez mais confiante e parece-me que desta é que é. Veremos. Queria partilhar convosco, acima de tudo, a alegria que é voltar a tocar numa bola. Qualquer passe simples ou uma recepção de bola tem um encanto especial depois de tanto tempo afastado. Estarmos afastados dá-nos sempre a possibilidade de rever o passado e perceber a importância que determinada parte da nossa vida tem de facto. Dito isto, deixo a questão: será que a interrupção de 1 ano no futebol terá sido o princípio do fim ou um refrescar de energia para voltarmos a ver o ATFC com a alegria de outros tempos? Tenho esperança que todos tenham percebido que, mesmo com resultados desportivos negativos, o mais importante era mesmo o foco de congregação que o futebol representava na aldeia. Durante uma tarde de domingo, a população reunia-se no campo e confraternizava. Mesmo os contestatários devem sentir falta desse pedaço da semana. Será mesmo possível voltar a ter essas tardes?

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Saber ganhar e saber perder

No futebol, ganha-se e perde-se. Há quem ganhe mais, há quem perca mais. Mais importante, há quem saiba ser altivo nas vitórias e derrotas e há quem não saiba nem perder nem ganhar. Isto aplica-se a jogadores, treinadores, dirigentes e adeptos. Sobre os primeiros, muito haveria a dizer, mas serve este post para falar em exclusivo sobre a forma como os adeptos vivem as vitórias e derrotas do seu clube.

Se já me é impossível despir a camisola do Glorioso, envergo-a agora ainda com mais convicção. Perdemos 5-0 com um rival. Fomos cilindrados sem apelo nem agravo. Como se costuma dizer, sem espinhas. Sobre a conduta do adversário serei sempre crítico e defensor da verdade, mas neste encontro venceu com todo o mérito. São muitas as explicações para a derrota, mas não me quero alongar sobre isso. Quero apenas dizer que tinha, tenho e continuarei a ter o mesmo orgulho no meu clube. Tudo o que ele representa para mim está imaculado. Estou muito triste pela derrota, mas isso não belisca em nada o meu amor incondicional pelo clube. É aqui que queria chegar. Estes são os adeptos do Benfica. Há semelhança de todos os clubes, na vitória, há adeptos que deliram e vão para a rua festejar e gritar que o seu clube é o maior e o amam até à morte e passam o tempo a provocar os amigos de outros clubes, mas quando perde vem logo o "eles é que ganham o dinheiro, eu estou lá para me preocupar com isso" ou, ainda pior, "ah, eu nem ligo muito...olha, sou do que ganha". Sou do Benfica quando ganha por 5 e quando perde por 5. Quem quiser gozar-me pela derrota, força, cá estarei para dar o corpo às balas pelo meu Benfica. Se há coisa positiva por uma derrota desta expressão é a possibilidade de ver quem é mesmo do clube e quem é do clube quando ganha. Benfica, incondicionalmente!

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Curiosidades

Pensei escrever este post há uma semana, mas resolvi esperar só para ver comprovado o que já estava à espera.

Na 8ª jornada, o treinador da União de Leiria, resolveu promover uma verdadeira revolução no 11 titular. Excelente decisão, uma vez que, como todos sabemos, a melhor altura para mudar a equipa é contra adversários difíceis. O adversário foi, curiosamente, o FCP. Para além de mudar a forma de jogar, deixou fora do 11 jogadores como o Carlão ou o Vinicius e nem convocou o melhor jogador, o Silas. Para o FCP que vinha de uma jornada europeia, veio mesmo a calhar esta revolução e cilindrou o Leiria. Teve "sorte" com esta decisão do Caixinha. O que para mim foi ainda mais interessante foi ver como o FCP a jogar em casa marcou todos os golos em contra-ataque. Normalmente, uma equipa pequena que se desloca ao terreno de um grande, joga como muitas cautelas defensivas e por isso nunca leva golos de contra ataque. Tire-se o chapéu ao Caixinha que foi ao Dragão jogar ao ataque. Não deixou por isso de me causar surpresa quando uma semana mais tarde, em casa, frente ao SCP resolveu apostar no Carlão e no Silas para titulares. Enfim...o que interessa é que não se ponham em causa amizades só por um jogo de bola. Assim, o Bartolomeu e o Pinto da Costa, continuarão a sua longa e profíqua amizade, sem o mínimo beliscão.

O futebol português tem destas curiosidades. Chega a ser cómico, para quem anda atento, a forma descarada como as coisas se fazem. Enfim, continuemos a fingir que o campeonato português é uma competição a sério.