quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Democracia uma ova!

Votar é um exercício de liberdade. Só votamos se quisermos e votamos em quem queremos sem ter de dar justificação a ninguém. Uma ova! Só votamos se quisermos, não temos de dar justificação a ninguém, mas em quem queremos é que não é bem assim. O boletim de voto tinha os 6 candidatos e mais nada. Toda a folha estava preenchida. E então um espaço em baixo livre para colocarmos quem quiséssemos? Quem quis votar na Ana Malhoa, no Papadentiguiri, no Avelino Ferreira Torres, no Bob o Construtor ou no Tino de Rans viu-se e desejou-se para acrescentar o nome, o quadrado e o devido desenho com a cara do candidato. Ah e aí outra coisa: só temos á nossa disposição uma mísera caneta. Nem umas aguarelas, umas canetas de filtro de várias cores ou uns lápis de côr! Ora expliquem-me como é que se pode desenhar a cara do Bob o Construtor só com uma bic azul?

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Eleições Presidenciais

Dia 23 temos eleições para a Presidência da República. Este cargo é-me especialmente querido. No fundo é o cargo que exerço em casa. Sou o presidente da casa que é governada pela minha mulher. Teoricamente posso destituí-la do cargo, mas mais depressa ela me põe a andar que o contrário. Posso mandar umas bocas, mas ela é que toma as decisões. Posso refilar a plenos pulmões, mas será a novela das 21h que vai passar na tv e não o jogo de infantis B do Benfica frente ao Cucujães. O ministro da administração interna - a Sogra - manda muito mais que eu. O ministro da defesa - o sogro - manda igualmente mais, até porque me tem sempre no ponto de mira. Conclusão: eu como presidente da casa tenho por funções constitucionais elogiar a mulher, discursar sobre coisas abstractas como o futuro, a felicidade ou os efeitos positivos da Aloe Vera e pouco mais. Dito isto, votem em consciência, ou então façam andolitá, pinponeta ou qualquer outro método aleatório, como queiram. Estou um bocado farto que me mandem votar em consciência. Se o voto é livre porque é que não posso votar inconscientemente? Sempre era mais coerente. Nada melhor que votar inconcientemente para eleger um bando ( ou neste caso 1) inconsciente. Coerência acima de quase tudo...logo a seguir ao Benfica.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Descomplique-se!

Segundo se diz, estamos metidos numa valente crise. O governo esforça-se por mostrar que as coisas não estão tão más como as pintam, a oposição defende que estão bem pior do que parece. Uns puxam para um lado, outros para o oposto. Não há dia que não se ouça falar da situação económica e ninguém sabe ao certo se estamos à beira do abismo, com um pé a cair ou já com a cabeça esborrachada lá em baixo. Vem FMI, não vem FMI. Passamos os dias nisto. Ora eu, que por acaso tenho o curso de economia, nem preciso do canudo para nada para aferir da situação económica. É bem mais simples que os jornais pintam. Chovem estatísticas - PIB, Inflacção, Taxa desemprego, yealds da dívida, cds, etc. Eu proponho apenas um indicador simples. Basta medir as assistências no estádio da luz e a venda de merchandising do clube. Se ambas descerem abruptamente, estamos em apuros. Quando já não há dinheiro para o Benfica é porque há muito tempo que deixou de haver sequer para comer. É por isso que não dou esmolas a ninguém. É sempre a mesma ladaínha: "dê-me qualquer coisa para poder ir comer". Das duas, uma: ou o pedinte não é do Benfica e por isso usa o argumento da comida porque pensa que resume o estado de desespero, e não dou a lagartos ou adeptos de clubes assumidamente corruptos, ou se é do Benfica, ainda está muito bem na vida. Se estivesse mesmo aflito diria: "por favor, uma moeda para ir ver o Benfica e, se sobrar, para comer uma sandocha de coirato".

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Milagre!

Depois de um bate boca com a balança do ginásio, tomei conhecimento que engordei 5 kg durante estas quadras festivas. A minha pergunta para vós é bem simples: onde param os restantes 150 kg de comida que meti no bucho? Por favor não sejam ordinários na resposta!

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Bom ano de 2011!

Num ano que se prevê difícil para todos, espero que a adversidade provoma a união. Nos momentos mais complicados temos a necessidade ainda maior de inter-ajuda. No que ao nosso clube diz respeito, espero que o ano de 2011 marque o renascimento do nosso ATFC. Sei que as dificuldades na vida pessoal deixam para segundo plano o clube, mas se todos derem um pouco, não custa tanto. Para dar ao clube, por vezes, só é preciso aparecer. Qualquer convívio promovido pelo clube deverá contar com a afluência de todos quantos possam. Essa presença dará mais ânimo aos organizadores e dignifica toda a comunidade.

A todos aqueles que nunca negaram apoio, o nosso sincero reconhecimento. Aqueles que ainda não fazem parte desses, que venham o quanto antes. A aldeia é pequena demais para facções e só tem a perder com isso. Não basta aos responsáveis passarem a vida a abrir os braços, terão de ser os que querem ajudar, oferecer essa ajuda.

Forte abraço e votos de feliz 2011 a todos!