terça-feira, 10 de novembro de 2009

Confissão

Como meus amigos tenho a confessar-vos uma maleita da qual padeço. Ando absurdamente inchado. Ando assim há já uns meses. Ainda ontem, depois de me deslocar à catedral para mais uma homilia, enfrentei dificuldades para entrar em casa. Acho sinceramente que, mais dia menos dia, tenho de alargar a porta para conseguir entrar. O curioso desta condição é que causa simultâneamente uma sensação de paz, alegria e inchaço. De repente, à medida que a peitaça aumenta de proporção, o mundo parece um lugar melhor para viver. Os canários cantam mais afinado, as rãs coacham mais efusivamente, o Tide lava ainda mais branco. Sempre fui e sou um grande fã de peitos, mas não há tetinhas copa D pelas quais eu trocasse esta condição. Ressalvo, que não estou assim contra ninguém nem tão pouco para zombar com quem quer que seja. Respeito os peitos enfezadinhos, os peitos assim-assim ou os peitos normais. Alerto também aqueles que, porventura, quiserem ficar como eu, que escusam de se ir enfiar numa colmeia. Não é com picadas de abelhas que lá vão. A única forma é abraçarem o Inferno! O Inferno Vermelho!

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